domingo, 27 de dezembro de 2015

Blog Homeschooling

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O fracasso da educação tem mostrando famílias que tem muito a nos ensinar!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Ideologia de Gênero

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Você já deve ter ouviu falar da ideologia de gênero, essa defende que não temos um sexo biológico, mas sim uma construção social do feminino e do masculino. Negando que nascemos homem e mulher, e só depois construiríamos nossa identidade, o gênero no decorrer da vida. Essas ideias estão a serviço da destruição das famílias, pois não podemos negar a confusão que estamos criando na cabeça de nossas crianças e adolescentes. Como se já não fosse pequena a cobrança social sobre eles na escolha de sua profissão, vocação, ainda querem angustia-los mais levantando outras milhares de possibilidade além das inscritas no corpo, na questão biológica. A sexualidade é e sempre será um grande alvo para atingir o amago do ser humano, nossos afetos, objetivamente nos afetam. O filosofo Kierkegaard criador do existencialismo já dizia que as possibilidade de escolhas quanto maiores, maiores serão nossas angustias para escolher. Estamos nos perdendo em tantas possibilidades, nos possíveis nossa ansiedade se eleva a níveis patológicos. O desenvolvimento da criança passa por muitos processos de maturação um deles é o que chamamos de latência, onde é comum o que popularmente conhecemos como clube do Bolinha ou da Luluzinha, os meninos só querem a companhia de outros meninos, e as meninas também criam uma repulsa ao sexo oposto. Até aí tudo bem, mas atualmente esse processo que antecede a puberdade passa a ser uma crise existencial para pais e filhos, pois afinal de contar será que meu filho não se sente atraído pelo sexo oposto? Em vez de nos como sociedade criamos um ambiente de segurança, estamos criando uma sociedade hostil, e insegura, ansiosa e rasa em suas reflexões. 
Fico pensando nos estragos psicológicos aos quais estamos expondo nossas crianças, que não estão em idade e maturidade suficiente para esses dilemas. A sociedade e a família devem dar o contorno ao rio, pois se este não tiver margens logo será assoreado. Nós como família temos a missão de ser uma base solida para os filhos do que é ser homem e mulher no mundo de hoje, em meio a tantos desafios. Esse veneno da ideologia de gênero, do feminismo radical, e os ataques a família encontram na teologia do corpo de João Paulo II um antídoto que nós abre os olhos para ver como diz em Genesis: “Homem e mulher o criou”.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Métodos de alfabetização fônicos e sua implicação na educação brasileira


Métodos de Alfabetização e suas implicações na educação

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Não é preciso entender muito de educação para perceber que vivemos um momento delicado quando se fala em escola, família, educação, alfabetização. Um tema muito amplo mas olhando a historia dos métodos pedagógicos podemos ver que a Educação Clássica na época dos medievais e até uns 50 anos atrás tinha muitos limites, pois poucos tinham acesso, mas não podemos negar que trouxe bons resultados formou gênios que até hoje custam a ser superados, Geothe, Santo Agostinho, Tomas, etc.  Na era moderna os métodos chamados construtivistas já mostraram que o seu resultado não é nada bom, tanto que formamos bons números educativos, e temos uma fabrica de Analfabetismo funcional. Em alguns países esses efeitos foram logo notados e revertidos a algum tempo, aqui não falamos de boca cheia dessa medíocre modernidade que produz educação em massa.  Nos países onde a educação tem melhores resultados são aqueles que alfabetizam pelo método fônico, ou seja, demora-se mais para alfabetizar mas tem melhores resultados. Em todos as áreas de conhecimento cientifico estamos vivendo uma busca por evidencias dadas aos devaneios teóricos e nada consistentes da nossa era moderno cientifica.

E chamado pelos educadores de efeito Mateus, ou seja, alunos que não passaram bem pelo processo de alfabetização tendem a seguir o que diz esse trecho do Evangelho de Mateus 13, 12: “Pois a quem tem, mais se lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que quase não tem, até o que tem lhe será tirado”. E é o que temos visto em grande escala, crianças que pularam alguma etapa no processo de alfabetização tem uma piora gradativa conforme vai galgando as etapas escolares. E aqueles que tiveram um bom processo de alfabetização progridem sucessivamente. O sistema educacional público insiste em seguir esse linha, e nem mesmo com muitas pesquisas atuais e aprensentando resultados efetivos o MEC não aceita que a retomada do método fônico traria um grande avanço real na educação. Pois temos um excesso de ênfase na representação gráfica e uma lacuna no trabalho com os fonemas, ou seja, o som que as letras produzem. Já temos muitos estudos que mostram que devemos partir dos sons das letras e só depois a sua representação gráfica.

São cinco as etapas no processo de alfabetização são

1 – Principio Alfabético: Reconhecimento dos sons que a letras fazem e depois sua grafia, uma boa dica para essa etapa é a leitura partilhada ou também conhecida como leitura em voz alta, os pais lendo para os filhos.

2 – Memória auditiva de curto prazo, ou seja, a criança guarda informações auditivas que lhe serão muito uteis para uma boa compreensão no futuro.

3 – Consciência de frases e palavras, a criança compreende a fala como um bloco inteiro e ainda não sabe dessa fragmentação, frases e palavras.

4 – Consciência silábica, a próxima etapa é compreender que as palavras também são fragmentadas em silabas.

5 – Consciência fonêmica, é a ultima etapa da alfabetização onde a criança reconhece a correspondência entre letras e sons.

 

Essa ultima etapa muitas vezes é negligenciada atualmente, o que atingem o âmago da compreensão do que se está lendo. Os métodos modernos sugerem que essa etapa se desenvolve sozinha, o que nem sempre é verdade. Algumas crianças têm recursos próprios que por dedução chegam a essa compreensão, mas não são todas, e aí está o perigo. A consciência fonêmica da ao leitor a capacidade de uma auto aprendizagem, ou seja, em vez de simplificarmos nossa literatura para que mais gente tenha acesso, é preciso leitores que com a literatura se sintam desafiados. Precisamos ler historia de fácil compreensão para crianças pequenas, nem sempre, pois mesmo que algumas palavras lhes soem estranho, esse estranhamento cognitivo e motor de aprendizagem, ajudando assim a ampliar sua consciência fonêmica, enriquecer o vocabulário, e desafiar seu cérebro a buscar o conhecimento.
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Vocabulário: é de grande importância na primeira infância, para a memória auditiva, consciência fonêmica, riqueza no vocabulário, o que traz repercussões amplas como, facilita sua comunicação, incrementa seu legue de compreensão de si mesmo e do mundo. Elaborando melhor o que vivencia, os seus sentimentos, elaboração de seus dilemas pessoais e sociais. O vocabulário oral deve ser adquirido até mesmo antes da escrita que vem posterior, e com mais naturalidade quando a criança tem um bom repertorio de linguagem oral.

Fluência: nasce quando a criança desenvolveu bem a compreensão dos sons das palavras, ou seja, é preciso conversar, ler histórias em voz alta para a criança, brincar com os sons e fonemas. Por isso atualmente temos um crescimento estrondoso de crianças que apresentam dislexia, que é o déficit na compreensão das palavras, a criança não reconhece as palavras, também conhecido como déficit fonológico. Portanto o uso dos métodos fônicos sanaria grande parte desse problema que hoje lota consultórios de fonoaudiólogos, psicopedagogos e psicólogos.  
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Métodos: Nos clássicos temos alfabético, fônico e silábico, nos chamados modernos temos os Globais e multissensoriais. Por meio de estudos em neuropsicologia já temos muitas pesquisas que comprovam que os métodos Globais trabalham excessivamente as regiões do cérebro de reconhecimento gráfico, ou seja, a criança não aprende a decodificar as palavras, mas simplesmente as compreende como a um desenho gráfico. Um bom teste para saber se a criança decodifica os sons e a palavras, ou se ela somente olha como um desenho e desenvolve uma leitura e escrita chamada Logográfica. Que reconhece um logo e sabe o que ele significa mais não compreende como a rota fonológica que leva até a construção daquela palavra, rota lexical. O exercício é simples faça um ditado de palavras inventadas, e veja se a criança escreve como está ouvindo, ou se ela escreve somente as palavras que já conhece. Hoje já temos pesquisas que mostram o uso do método global é de grande ajuda na alfabetização de crianças com alguma deficiência cognitiva, mas o fato é por que o Brasil usa esses métodos na maioria das escolas para crianças que tem  um potencial cognitiva normal.

Já os métodos multi sensoriais foram aperfeiçoados na pedagogia Montessoriana, trabalhando bastante as questões do movimento sinestésico. Muitas escolas usam os chamados métodos Mistos, que não tem comprovação nenhuma pois fazem uma salada de frutas, sem consideram cada etapa a ser adquirida.

Todo bom método de alfabetização deve levar em consideração a questão do fonema, e as pesquisas mostram que essa aquisição vem antes da questão gráfica. Os métodos fônicos são muitos os tipos e com variadas propostas. Trabalhando portanto longe desse atual movimento construtivista que inverte as aquisições, querendo trabalhar textos antes mesmo de que a criança compreenda partes menores desse todo. Fonemas, silabas, frases e só depois textos.

Os países de primeiro mundo na era moderna saíram dos fônicos e aderiram aos globais, mas logo sentiram sua ineficácia e atualmente retomaram seus altos índices e resultados na educação. Agora aqui no Brasil o método mais usado era o silábico e ainda não tínhamos muitos educadores trabalhando com os fônicos, portanto a passagem não foi bruscamente sentida, apesar de ser fato que cada ano que passa só aumentados os números da alfabetização e das crianças na escola, mas também os índices de analfabetismo funcional, estima-se que cerca de 50% dos universitários não compreendem textos que leem. O Mec não tem interesse nas pesquisas sobre os métodos fônicos e sua eficácia, muitos estudiosos já fizeram relatórios e enviaram ao Mec, mas o mesmo na pratica tem um “vinculo” com Emília Ferreira, pois os seus PCN (planos curriculares nacionais) são todos baseados em suas pesquisas que foram feitas em escolas particulares e nem mesmo assim obtiveram resultados bons, mas sim limiares. Os cursos de pedagogia do Brasil também só se detêm a essa abordagem pedagógica baseada em Piaget, quem nem mesmo a França que é onde ele nasceu, consideram tanto sua visão de educação. Algumas poucas situações sobre as questões fônicas são vistas nos materiais do Mec.

Não gosto de abordar esse assunto com uma ideia de que tudo que se faz no exterior é melhor que aqui, mas não podemos negar que a era Paulo Freire fez um bom estrago em nossa educação. A ideia de Paulo Freire era de usar somente palavras que o outro conheça, inculturar a educação a realidade da criança em si é muito bom, mas parar aí e não permitir que essa criança seja desafiada a crescer, buscando o conhecimento. O próprio titulo de suas obras já denota toda a questão Marxista presente em suas ideias: “pedagogia do oprimido”, ou seja o professor é aquele que oprime e o aluno é o oprimido, as semelhanças com as ideias de Marx para as revoluções socialistas não são mera coincidência, pois o conhecimento ficou sendo coisa de burguês e que não devia depositada sobre a criança, como se esse conhecimento fosse opressor, não fazendo parte do dia a dia da criança. Nossa seria longa essa história mas para resumir, hoje a autoridade do professor foi retirada e o prejuízo não foi pouco, cresceu a violência nas escolas, diminuiu o protagonismo do educador com o pretexto de que a educação a criança precisa de autonomia. Não digo que não seja importante a autono mia, mas é uma idade em que nem sempre as criança sabem na pratica o que fazer com isso. Teoricamente é como as ideias de Marx lindas para ler e sonhar e pesadelos quando colocadas em loco.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Amor e fecundidade

 
Neste ciclo de catequeses nos ficamos diante de um questionamento: Qual o sentido da sexualidade para o cristianismo?
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Podemos escolher ter uma relação sexual ou não, mas não podemos mudar o seu sentido. O sentido de entrega “ser todo teu” ou “ser toda tua”. Os solteiros que dizem com o corpo que são um do outro, estão mentindo. Por que só o sacramento do matrimonio nós coloca pela ação do Espírito Santo diante desse mistério o de ser “um só carne”. A união conjugal está no plano original de Deus para ser um caminho onde sejamos participantes do seu poder, como co-criadores. E também no sentido unitivo e místico. Essa dimensão não pode ser alcançada pela promiscuidade, pois a entrega plena só é possível a quem se tem, ou seja, pressupõe autocontrole e liberdade interior. Definitivamente não são dois corpos que se estimulam, ou se provocam, mas duas pessoas inteiras que se conhecem e se presenteiam com o que são, em suas especificidades masculinas e femininas. Quando a linguagem do corpo perde o seu sentido radical está se entrega ao desgaste.
Esse amor do matrimonio busca se manisfestar nos frutos, os filhos. Isso não quer dizer que não se possa planejar a vinda dos filhos. Desde que esse planejamento seja feito para o bem da família e da sociedade, e não em nome do egoímo. Nos métodos artificiais o homem se coloca como senhor de sua própria natureza, nos métodos naturais o homem se limita a colocar a natureza humana a serviço da inteligência e da liberdade. Permitindo que a fecundidade seja vista como ela verdadeiramente é UM DOM!
Os métodos naturais se colocam assim como um exercício de posse de si e outo domínio, pela castidade e pela continência. A sexualidade não pode se resumir a um simples passatempo, e corre esse risco nos métodos artificiais. A castidade conjugal não é um limite ao amor, mas antes uma defesa, para que o amor não seja prejudicado pela concupiscência. Possibilitando uma compreensão mais ampla do valor da pessoa humana com um todo.
Métodos Naturais
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Dentro os muitos métodos naturais modernos o Método Billings é o mais usado, pois não tem custo, não tem contra indicação, e é uma grande ferramenta de auto conhecimento e até mesmo de diagnostico de doenças. Os métodos artificiais deixam a responsabilidade de planejamento apenas a mulher na maioria das vezes, já o Billings divide esse responsabilidade entre os dois cônjuges. O papa JPII nas catequeses fala sobre a profecia do corpo, ou seja, os casais que exercem seu planejamento de forma natural são verdadeiros profetas com seu corpo. Os filhos que nascem são o verdadeiro testemunho de confiança em Deus desse casal, e não como nos artificiais onde se alimenta um temor, uma medo da vida. Já dizia Paulo a carta ao Romanos: "O mundo aguarda a manifestação dos filhos de Deus!". As catequeses desse ciclo a todo momento lembram as palavras de Paulo VI na encíclica Encíclica Humanae vitae:
 “Uma prática honesta da regulação da natalidade exige, acima de tudo, que os esposos adquiram sólidas convicções acerca dos valores da vida e da família, e que tendam a alcançar um perfeito domínio de si mesmos. O domínio do instinto, mediante a razão e a vontade livre, impõe, indubitavelmente, uma ascese, para que as manifestações afetivas da vida conjugal sejam conformes com a ordem reta e, em particular, concretiza-se essa ascese na observância da continência periódica. Mas, esta disciplina, própria da pureza dos esposos, longe de ser nociva ao amor conjugal, confere-lhe pelo contrário um valor humano bem mais elevado. Requer um esforço contínuo, mas, graças ao seu benéfico influxo, os cônjuges desenvolvem integralmente a sua personalidade, enriquecendo-se de valores espirituais…”.
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O sínodo da família fez eco também a essa mesma voz, ou seja, não é uma questão de certo ou errado, mas sim de buscar o que Jesus disse: "Vida e vida em abundancia!". Cada um de nós é chamado a dar passos progressivos na direção da felicidade plena.
Paz e bem! 

terça-feira, 27 de outubro de 2015

E esse papo de submissão? Xiii


“Submetei-vos uns aos outros no temor de Cristo” (Ef 5, 21)


Muito chegam a essa leitura da carta de Efésios e sentem até um arrepio na espinha, tamanha confusão e falta de clareza do que isso significa. Não podemos negar que muitos direitos foram conquistados pelas mulheres até hoje, mas para muitos essa leitura é compreendida no senso comum, ou seja, falamos em submissão com base em nossa sociedade invadida por jogos de poder. Homens e mulheres no plano de Deus nasceram para uma complementariedade e para crescer em comunhão, mas historicamente o que temos visto é que as ideologias dominantes chamam as mulheres para uma luta entre “sexos”. Portanto fica uma ideia errada de que para que a dignidade da mulher seja reconhecida precisa-se vencer o inimigo chamado homem. Como se nessa guerra todos nós saímos feridos, a mulher não tem sua dignidade reconhecida apenas prova sua total falta de auto estima de si, mas também quebra o elo primordial da família humana, que é a comunhão entre homem e mulher. O papa João Paulo II esclarece esse trecho da carta de Efésios mostrando que a submissão que Paulo diz é a de Cristo e em Cristo.

Vale a pena se perguntar: Como Jesus exerceu sua autoridade?  Como Jesus foi a cabeça da Igreja? Ele para estabelecer sua autoridade foi agressivo? A todas essas perguntas responderíamos que não, pois a autoridade de Jesus foi a de “SERVIR” e não de ser servido. Então podemos concluir como o papa nos diz que o homem deve sim ser a cabeça, sendo assim aquele que Ama e se entrega todos por amor a ela. Como é lindo a autoridade de Jesus sobre a Igreja, não é em nada opressor como pensamos ao olhar essa palavra em nossa realidade atual. Paulo ainda amplia essa submissão dizendo: “Sejamos submissos uns aos outros no temor de Cristo” (Ef 5, 21), então só existe um Senhor que é Jesus, uma submissão unilateral a Cristo como Senhor de toda a família. O homem nessa missão linda de exercer sua presença na família como Jesus fez pela Igreja, toda forma de opressão e jogo de poder na família é sim consequência do pecado original e não a vontade de Deus a respeito.

O “dar-se” de Cristo foi por meio da obediência ao Pai, na analogia de Paulo, fica claro que é preciso olhar a comunhão das pessoas humanas, do homem e da mulher, como olhamos a comunhão divina entre Cristo e a Igreja. Só assim podemos compreender bem a analogia da cabeça e do corpo, que ambos tem missões distintas, mas inter-relacionais entre si. O marido é sobre tudo aquele que ama, e a esposa aquela que é amada.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Características psicológicas dos meninos aos 7 ou 8 anos

Desenvolvimento psicológico

1.1. É o centro do seu próprio universo. Egocêntrica.

1.2. Sabe tudo e quer tudo; e quer fazer tudo à sua maneira.

1.3. É dominadora, obstinada e agressiva.

1.4. Emocionalmente é excitável e desafiadora.

1.5. Eticamente é pouco apta, devido à sua fase evolutiva, que lhe imprime a tentação de enganar, o que é mais notório no campo dos jogos.

1.6. Aceita a culpa com mais facilidade em coisas grandes do que pequenas.

1.7. Anseia o elogio e a aprovação

1.8. Reage lenta ou negativamente quanto a uma ordem, mas passado um bocado talvez a ponha em prática espontaneamente, como se se tratasse de ideia sua.

1.9. Possui dificuldade para decidir, vacila entre duas possibilidades.

1.10. Gosta de possuir grande numero de coisas mas não as cuida.

1.11. Possui um débil sentido da propriedade alheia, de modo que pega no que vê e deseja, independentemente de quem seja o proprietário.

1.12. Tem certa irresponsabilidade.

1.13. Está em plena adaptação a dois mundos: o de sua casa que lhe exige novas responsabilidades e o do colégio com todas as suas estruturas,. regras, etc.

1.15. Começa a ver-se e a conhecer-se a si própria; assim firma as bases para a sua autovalorização que culminará e amadurecerá nos 7 e 8 anos.

1.16. Capta mais coisas do que o que na realidade pode manejar.

1.17. Toca, mexe e explora todos os materiais.

1.18. As suas manifestações tensionais ou descargas chegam por vezes a um ponto limite, chegando por vezes a criança a perder o controlo.
1.19. Além destas manifestações limites, dão-se também descargas de energia por outras vias: agitação, roer as unhas, etc..

1.20. Deseja e precisa de ser a primeira, a mais querida.

1.21. Agrada-lhe contar histórias exageradas.

1.22. Dá verdadeiro interesse ao valor do dinheiro, como ganho e recompensa.

1.23. Tem medo dos ruídos, essencialmente aos elementos da natureza (chuva, trovão) assim como aos seres humanos e fantasmas.

1.24. Adora o elogio e não tolera a crítica.

1.25. Tem noção do bom e do mau, mas rudimentar, pois a relaciona ainda muito com actividades aprovadas ou desaprovadas pelos pais.

1.26. É extremamente dominante em relação às coisas que lhe pertencem.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O papel do pai de família!

http://encontrandoalegria.blogspot.com.br/2015/09/paternidade-o-chamado-o-oficio-e-cruz.html?m=1

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sábado, 12 de setembro de 2015

Celibato

fizemos um caminho percorrendo as catequeses do Papa João Paulo II essa parte é sobre o Celibato tão pouco compreendido atualmente, também conhecido como continência para o Reino. Alguém que sente-se chamado a vivencia do celibato, livremente escolhe uma participação particular no mistério da redenção do corpo, semelhante a Cristo completá-la, na própria carne. Como Cristo, não se casa, ou melhor, toma por esposa a Igreja, destaca-se aí como seremos na vida futura. O que não significa o isolamento em relação aos outros, pelo contrario o celibato traz em si uma fecundidade sobrenatural do Espírito Santo, uma grande graça a família cristã que é a igreja, dando liga a união de todos nós como cristãos em torno da mesma mesa. Enquanto um só corpo em seu Amor que nós une!

Portanto quem escolhe a vida celibatária diz o Papa JPII: “é preciso uma consciência realista não só do valor daquilo que se escolhe, mas também daquilo que se renuncia”. O que também precisamos refletir no Matrimônio. Quem escolhe um ou outro, deve sempre compreender bem o que se renuncia. O matrimonio ajuda a compreender o celibato, e se iluminam mutuamente, o matrimonio em seu valor fundamental e ordinário, e o celibato em seu valor particular e sobrenatural.

São duas vocações que precisamos estar livres para responder à atração que uma delas nos suscita, Paulo mostra como ele se sentia atraído pelo celibato na I Carta aos Coríntios 7, 7: “Quisera que todos os homens fossem como sou”. E até mesmo diz o motivou sua escolha na continência pelo Reino: “Eu quisera que estivésseis  isentos de preocupações” (I Cor 7, 29-32), ele fala aí das preocupações pessoais.  Já que o foco da vida celibatária são as questões da comunidade como um todo.

 Em Paulo compreendemos como a graça deve encontrar adequada ressonância na vontade humana, e como também no Matrimonio, toda vocação tem como fonte o Amor de Deus que tudo renova. Para que mantenha-se sua fecundidade e fidelidade.

Como tratamos anteriormente o significado esponsal do corpo como Dom, se realiza no matrimonio ou no celibato, e ambos conduzem a “paternidade” ou “maternidade”. No celibato essa fecundidade é espiritual. Maria é o grande exemplo da união entre essas duas lindas vocações, ela, Vigem e Mãe. Em Jesus está a plenitude desse laço, Cristo Virgem e sacerdote misericordioso ancora assim esse mistério divinamente humano, suscitando até hoje esse lindo chamado de entrega e despojamento de si. Poderia parecer para alguns que a sexualidade seria sufocada, ou desprezada, mas é sim o contrario, o celibato eleva a sexualidade a sua mais alta dignidade e grandeza. O Celibato com essa renuncia e entrega por amor, destaca e põe em relevo, que o amor conjugal não nasceu para a concupiscência mas sim para a redenção. O corpo em ambos os casos devem apontar para nossa vocação definitiva, que é a eternidade. A redenção que Jesus nós trouxe leva o homem a vivenciar a vitória sobre o pecado e sobre a concupiscência.

Só com esse olhar de admiração sobre o Celibato é que podemos continuar esse caminho pelas catequeses, pois o Matrimonio é o nosso próximo passo. Ele só será bem compreendido a partir desse mistério que o antecede e o transcende! Até lá!

 

terça-feira, 4 de agosto de 2015

A Redencão da carne

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Nessa terceira parte das catequeses o Papa João Paulo II concentra-se entorno da Ressurreição da carne. Esse é um tema que antes temos que ter em mente, algumas palavras e um vocabulário um tanto teológico. Quando se trata da ressurreição e tudo que envolve a vida eterna, não temos a mesma compreensão de tempo e espaço que agora. Portanto, o limite da nossa linguagem só nos aproxima, mas como diz a Palavra "Agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido" (I Cor 13,12).

O estudo dos fins últimos é o que a teologia chama de Escatologia, apesar de toda limitação é um caminho lindo meditar e pensar no céu, na eternidade. A Ressurreição de Jesus é a luz que precisamos para nos aproximar desse mistério. Não ressuscitaremos somente de forma espiritual, mas nosso corpo será transformado em corpo gloriosos. Como cita o Catecismo (645-646):

     "O Senhor ressuscitado deixou-Se tocar pelos discípulos, comeu com eles e mostrou-lhes as feridas da Sua Paixão. No entanto, o Seu corpo já não pertencia mais a este mundo, mas ao âmbito divino do Pai".

Na teologia do corpo o papa fala sobre as características do corpo depois da Ressurreição:

    "Na ressurreição, o corpo humano manifesta-se —segundo as palavras do Apóstolo Paulo— “incorruptível, glorioso, cheio de força e espiritual”. O homem na sua autêntica corporeidade, por isso o “corpo espiritual” significar a perfeita sensibilidade de sentidos, a sua perfeita harmonização com a atividade do espírito humano na verdade e na liberdade".

 O "como" será o nosso corpo ressuscitado é um mistério que pede humildade a quem se aproxima, precisa ter clareza de que as palavras e conceitos se desmontam e se ajoelham, são como rosa que colhidas perecem. Não posso negar meu tremor e temor em escrever sobre esse tema, só aceito esse desafio porque João Paulo II e a tradição da igreja é o fundamento, quereria ter um dom poético aguçado para articular as palavras não dão conta de realidades tão sublimes e celestes.

    Diz nosso querido Bento XVI: "Também para o corpo há espaço em Deus", o corpo glorioso não mas será regido pelas mesmas leis terrenas, mas as celestes. Em uma das catequeses João Paulo II diz sobre as características que serão mantidas: "não só a sua autêntica subjetividade, mas a adquirirão em medida muito mais perfeita, que na vida terrena(...) isto é, na perfeita comunhão com o Deus vivo, gozarão de uma subjetividade perfeitamente madura. Se nesta perfeita subjetividade, conservando embora no seu corpo ressuscitado, isto é, glorioso, a masculinidade e a feminilidade". (68° catequese)

     Como Jesus mesmo destacou no Evangelho o casamento só existe aqui na vida terrena, pois essa prefiguração do matrimônio encontra seu sentido pleno no em nossas nupcias com Deus na eternidade. Hoje nos casamos para manifestar o amor da Trindade, o Espírito nos da a graça de sermos "um só", mas na eternidade, nossa comunhão se dará plenamente sendo "um só" em Deus. E vale destacar que essa realidade será absolutamente superior a toda a experiência própria da vida terrena.
     Nas palavras contidas na Catequese 68 descrevem assim:  "à visão de Deus “face a face”, nascer nele um amor de tal profundidade e força de concentração sobre Deus mesmo, que absorverá completamente a sua inteira subjetividade psicossomática". Entendamos psicossomática como a verdadeira conexão das instancias corporais e espirituais.

    Um termo muito comum nas catequese da teologia do corpo é a do "corpo espiritualizado", que nada mas é que o espirito dominará o corpo. Pois hoje o homem vive uma verdadeira luta, um combate entre os "frutos da carne" e os frutos do "espírito" (Gl 5) já que nas cartas de Paulo o termo carne significa a concupiscência , mas no corpo glorioso esse conflito já não mais existe. O corpo será totalmente integrado na pessoa.

Como vimos nos artigos anteriores: "O Princípio", "A Redenção do coração", e agora a "Redenção da carne", ou seja, o homem criado, redimido e glorificado, são importantes para a compreensão das catequeses que viram: celibato e o matrimônio. Até o mês que vem! Paz e bem!
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segunda-feira, 6 de julho de 2015

A Redenção do coração


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Quando pensamos na Redenção que Jesus nós trouxe: se fez homem, se encarnou no seio da Virgem Maria, entregou seu corpo para a morte e morte de cruz. Jesus assumiu a corporeidade humana, e a elevou. A redimiu com seu sangue redentor! Podemos depois disso dizer que a santidade de Deus se debruçou, se aproximou de cada homem e mulher que acredita no que diz o Evangelho de João: "O verbo se fez carne!".
Depois da Redenção de Jesus não podemos viver dando as redeas da nossa vida interior a concupsencia, e sim com o auxilio de tamanha graça que é a ação do Espírito Santo em nos, vivermos como quem foi redimido na vida cotidiana. Pois a redenção é uma graça que precisa ser acolhida.
O Papa João Paulo II nas catequeses da Teologia do corpo fala da Redenção do coração e depois da Redenção do corpo, no ultimo dia. Agora vamos olhar a Redenção do coração. 
O que a Redenção do coração? Você pode se perguntar. 
Será que somente o cumprimento da Lei redime o homem?  
Os fariseus ficam sempre presos na "letra" da Lei, e Jesus vai além, ele quer ver o coração do homem. No Sermão da Montanha Jesus mostra bem isso: “Ouvistes que foi dito: Não cometerás adultério. Eu, porém, digo-vos que todo aquele que olhar para uma mulher, desejando-a, já cometeu adultério com ela no seu coração“(Mt 5, 27-28).  Surge a partir daí o questionamento: Jesus veio revogar a Lei? E Ele mesmo responde:  “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas: não vim revogá-la, mas completá-la” (Mt 5, 19)
A vivencia plena da Lei se da no interior do coração humano. As palavras de Cristo convidam a uma nova ética, que nos textos das catequese são descritas com o termo ethos.  Essa ética que não é apenas um verniz que deixa bonito por fora, mas atinge o amago do coração humano, trazendo assim a força da Redenção autentica que Jesus. Sendo assim o corpo traz o seu significa mas profundo que é ser dom, ou seja, um dom livre em sua entrega. Como Jesus sendo Deus aceitou se entregar livremente.
Para a redenção é necessário ao domínio de si, uma liberdade interior. “Esse Senhor é o Espírito, e onde está o Espírito do Senhor existe liberdade” (2Cor3, 17). O amor só é possível na liberdade, ou seja, no domínio de si, chamado de dom da Temperança. Reconhece o chamado do corpo ao amor, percebe que a exemplo de Jesus o amor é Fiel, Total e fecundo.
O  sermão da Montanha faz uma reviravolta com a moral que se restringia a Lei, em Jesus a moral ganha vida, no sentido existencial, e também no interior do homem. Por isso Jesus chama os fariseus de sepulcros caídos, pois na casca e na aparência a moral impecável, mas no interior tudo estava podre. Assim, portanto, Cristo apela para o homem interior, para o seu coração. 
A concupiscência é o foco de Jesus, ou seja, precisamos estar atento ao nosso interior onde o pecado original deixou marcas, inclinações. O coração adultero que Jesus fala, é aquele que olha, colocando o outro no lugar de objeto, e isso pode acontecer até mesmo dentro do matrimonio. Essa é a revolução ética de que da teologia do corpo. 
O sermão da montanha se observarmos bem sempre começa com: "Felizes os que...", por que a verdadeira ética não deve ser um peso, mas uma caminho para a verdadeira realização pessoal e comunitária. Se queremos  realizarmos-nos como pessoas humanas é preciso saber que o Amor que realiza não trata o outro como objeto. Hoje tudo é considerado amor, mas Jesus não falou nada disso. Sua vida foi pura entrega, Jesus nos redimiu com seu sacrifício na Cruz, para nos ensinar o verdadeiro Amor esse que gera a vida!
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Até a próxima! Paz e bem!

domingo, 7 de junho de 2015

Princípio

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Quando se fala em Teologia do Corpo logo pensamos em família, sexualidade, corpo, mas antes o papa nos leva a refletir sobre as raízes mais profundas da constituição humana. João Paulo II vê na família o fundamento da sociedade. E eu lhe pergunto qual o fundamento da família? Um relacionamento entre um homem e uma mulher, ou seja, um casal de namorados, noivos.

Portanto, chama atenção para o Plano Original de Deus, antes da queda do homem, antes do pecado original. Esse é o homem que Jesus se refere quando é questionado pelos fariseus sobre a questão do divorcio, conforme Mc 10,2: “Foi devido à dureza do vosso coração que ele vos deu essa lei, mas no Princípio não foi assim...”.

Homem do princípio criado a imagem e semelhança de Deus em sua dinâmica de Amor, o homem atual que é chamado de Histórico, por que é marcado pela concupiscência. E por fim, o homem em seu estado glorioso, após a Ressurreição. Em resumo temos o homem criado, redimido e glorificado.
Nesse primeiro ciclo de catequeses em que ele fala do “princípio”, se reflete muito sobre o homem histórico, aquele marcado pela luta para amar em sua autenticidade. Esse homem somos nós! Se não batalharmos com ajuda da graça logo nos esquecemos da nossa sublime vocação a ser dom para o outro em sua igual dignidade. O Amor para o homem histórico passa a ser uma aventura heroica, que só é possível ser vivida plenamente sem o auxilio da graça. É importante destacar que a família está inserida nesse contexto, o matrimonio só existe com a presença da graça santificante do Espírito de Deus.

 Jesus  retoma o livro do Genesis, fazendo memória da Criação, para encontrar as intenções do Criador e o chamado original para o amor humano. Genesis tem duas narrativas da criação, a primeira em Gn 1, chamada de Eloísta, e a segunda Gn 2, 2-25 conhecida como javista. Uma compreensão ampla desses textos é à base da Teologia do Corpo.

Onde vemos a natureza do Matrimonio em ser um “para sempre”, uma comunhão humana que aponta para a comunhão plena vivida na Trindade, em seu caráter Total, fiel e fecundo. Chamado a viver um amor na complementaridade entre masculino e feminino, em sua igual dignidade, mas em vocações distintas. Um termo polêmico que por muito tempo foi acusado de machista, “costela” na verdade não tem o mesmo sentido que essa palavra tem hoje, antigamente não se tinha uma anatomia tão evoluída, então o termo original tem uma conotação de “metade”.

Outro termo a ser destacado é o “ajuda ou auxiliar adequada”, que para nossa língua atual, mas parece um lugar pejorativo e desprivilegiado, mas o termo correto tem em sua raiz uma tradução atual “socorro de Deus”. Mostrando claramente a sublime vocação da mulher no mundo ser o “socorro de Deus”. Talvez por isso Jesus chamasse tanto Maria sua mãe, de Mulher, ou seja, a Nova Eva, aquela que seria a porta voz dessa linda vocação de socorrer a humanidade, não mais filhos de Eva, mas agora de Maria mãe de Jesus.

O homem histórico deve ter sempre em mente a sua redenção em Jesus, que é o novo Adão. No mistério da Salvação, na morte e ressurreição de Jesus, nasce pela Água viva do Espírito Santo, a nova Criação, redimida pelo sangue do Cordeiro imolado livremente por Amor.  

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A Redenção será o nosso próximo tema! Paz e bem!
 
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