sexta-feira, 15 de maio de 2015

A Teologia do corpo a a cultura

Como vimos anteriormente à Teologia do corpo é um conjunto de catequeses do Papa João Paulo II em que se dedicou a falar sobre o amor humano. Em um período cheio de revoluções culturais, o homem passa a ser o centro e eixo da cultura, e se deixa de lado o Criador. Um exemplo disso é a revolução sexual, ou até mesmo a tomada da verdade científica, como única. Nitzsche fica famoso como essa frase: "Deus morreu!"nesse clima onde a vida é desvinculada de seu sentido. Em Marx a realização do homem estaria somente no trabalho, a partir desse horizonte histórico não fica difícil entender por que a depressão passou a ser a doença do nosso século, onde o sentido da vida ficou dissolvido nessa cultura da revolta. O papa Paulo VI teve muitas batalhas para publicar sua Encíclica ";Humanae vitae" quando João Paulo II teve oportunidade não teve medo veio ao encontro com sua contra revolução, não uma revolução sexual, não uma revolução trabalhista, mas uma revolução pelo Amor. 
Ai podemos questionar ele era uma ótimo antropólogo, por que chamar de teologia? Por que não chamou de psicologia? Ou qualquer outra abordagem teórica já que sua contribuição foi de grande valor para todas elas. Chamou a de teologia do corpo, pois sua visão de homem foi baseada na Sagrada Escritura, desde Gêneses ao Apocalipse. 
O Evangelho de São João inicia como essa bela expressão: "O Verbo se fez carne" ai já podemos ver que o corpo passa a ser o eixo do projeto salvifico de Deus. Ele remonta o Gênesis para mostrar o plano original que Deus em seu Amor concebeu o homem. 
No olhar do Criador que deposita na criatura sua amor, nascendo ai uma tarefa que lhe cabe por toda a vida, ser para o outro um Dom!
O papa em resposta a uma cultura que coloca o homem no centro de tudo, se esquecendo que a dignidade dele e sua missão transcende ele mesmo, o homem não cabe nessa caixinha apertada dos conceitos científicos. Como vemos em Marx, no comunismo o homem é trabalho, e resume sua realização nisso. Esse como que não se compreende em sua complexidade e seu mistério também não compreende o seu próximo, Sartre chega a dizer: "O inferno são os outros";. O sentido na vida foi se perdendo de sua maior realização que está no amor. Como João Paulo fala no seu livro: "Amor e responsabilidade"
"O Amor é a realização mais completa das possibilidades do homem!(...) tornar se pessoa significa tornar-se livre para doar a própria vida";.
E destaca o valor do Criador ter nos feito homem e mulher é que essa comunhão imita a Trindade claro que de forma limitada. 
 
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