sábado, 28 de fevereiro de 2015

“A paz é fruto da Justiça”

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        Quem não quer um mundo mais fraterno e seguro? Você e eu... diríamos SIM. Mais então por onde começar essa construção? Qual seria a melhor base? Não haveria tema mais relevante para refletirmos nesta quaresma, como o da Campanha da Fraternidade 2009. que nos convida a lançar os olhos sobre a Segurança Pública, com o lema “A paz é fruto da Justiça” (Is 32,17). O tema foi escolhido a pedido da pastoral carcerária. Dentro deste contexto atual que vivemos não podemos nos esquecer de nossos irmãos e irmãos que estão presos, encarcerados. A voz de João Paulo II em sua mensagem ao Jubileu dos Cárceres fica forte:

“Ao pensar nesses irmãos e irmãs, quero antes de mais desejar-lhes que o Ressuscitado, que entrou no Cenáculo estando às portas fechadas, possa entrar em todas as prisões do mundo e ser acolhido nos corações, levando a todos a paz e serenidade” (Mensagem para o Jubileu dos Cárceres).
            Jesus não anuncia uma paz zen, mais uma Paz inquietante e comprometida com o irmão, Paz que custa lagrimas, luta, e renuncias. Podemos pensar em muitas soluções e alternativas para um mundo mais justo e fraterno, mas todas anseiam por valores cristãos, bases sólidas, para que com o tempo não entrem em “crise”.
            A sociedade não pode negar que muitas  medidas tomadas para manter a segurança precisam ser revistas, mas as prisões tem sido alvo de grandes discussões sociais. Saliento aqui a urgência dos valores cristãos para que possamos caminhar em direção a uma realidade mais fraterna. João Paulo II nos aponta: “Em vários casos, os problemas que criam parecem maiores que aqueles que procuram resolver”. As cadeias cada vez mais cheias são exemplo do fracasso dos valores vigentes no nosso mundo. Neste ano paulino, São Paulo nos orienta: “O mundo anseia pela manifestação dos filhos de Deus”, clama por valores, já que a crise financeira é só um ponto da crise maior de valores.
            Caminhar é preciso, mas na direção certa, na retomada de valores que dignifiquem o ser humano. É um longo percurso onde “Jesus é um paciente companheiro de viagem, que sabe respeitar os tempos e os ritmos do coração humano, embora não se canse de encorajar cada um a caminhar para a meta da Salvação” (Idem).

            Profetas como João Paulo II, nos motivam a rezar e  a viver os valores cristãos, pois uma vida em Deus, por si só já é Vida que Liberta.

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