quinta-feira, 30 de maio de 2013

Poema de uma ausência

Num domingo sem comungar
A semana toda, todo pão que como me lembra Pão do céu.
Do Teu amor, do Teu sabor, calor que arde em meu peito.
Pão do céu, corpo, sangue, gente e Deus ao mesmo tempo.
Vens a mim e sei que não estarei nunca sozinha,
comer passa a ser sempre uma prefiguração
da ceia do céu, amigos em torna da mesa, pão que alimenta a alma no caminho rumo a eternidade, pois os passos aqui são lentos de mais para ânsia de existir.
Que descansa o remo de quem sabe que é preciso remar firme
Que a força tem uma fonte, pra quem o cansaço não descansa.
E pra quem a dor já feriu o corpo todo,
Teu corpo ferido cura nossas chagas,
Tua força vem em direção a nossa fraqueza e dessa mistura começa a verter
uma esperança que tem folhas pequenas, mas viçosas.
Eu e Tu encontro que me ensina a amar quem eu amo, e que me ensina o amor necessário que eu ainda não sou capaz!
 
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