segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Temperamento Sanguíneo


O temperamento que vamos falar um pouco dessa vez é o sanguíneo, o chamado “sangue quente”. Porém, como todos os temperamentos, traz suas forças e fraquezas. Em termos de emoções o sanguíneo é emotivo, entusiasmado e expressivo. Tem carisma para liderança, tem muitos amigos, é divertido. Nas fraquezas é agitado e turbulento, desorganizado, começa as coisas e não termina, tem uma tendencia a ser egoísta. Na Bíblia temos o apóstolo Pedro com grandes traços sanguíneos; ele exibia calor, intensivamente em suas emoções e ação dinâmica.  Gosta de estar sempre ativo, é despreocupado, aventureiro e por isso evita momentos de tédio, gosta de elogios. Na vida profissional são bons professores, oradores, vendedores, comerciantes.
O indivíduo de temperamento sanguíneo possui grandes qualidades, como a habilidade de adaptar-se facilmente, de se sentir à vontade em qualquer lugar e sob circunstâncias inesperadas, de agir prontamente face ao inusitado e sob condições novas e diferentes.
Por outro lado, possui uma dificuldade em ser realista, em lidar com situações que se repetem, como é o caso da rotina, em aprofundar seja no que for.
O sanguíneo é muito susceptível a tudo que penetra pelos seus sentidos, e sua consciência está sempre voltada para o exterior, para as estimulações do mundo, sempre pronto a participar de qualquer evento que pareça interessante. O sanguíneo muda com facilidade, adapta-se, vive o momento e a situação imediata. Seu principal hábito é não ter hábitos, ele adora mudar de casa, viajar, mudar de emprego. Se sentem aborrecidos quando nada parece acontecer. Sua raiva é de curta duração, como uma chuva de verão que tão logo passa, é fácil sorrir novamente.
Eles acham que perdoar é algo fácil. Para educar o sanguíneo deve-se tentar desenvolver um interesse permanente naquilo que é essencial, educa-lo para o amor ao próximo, quando criança exercitar o corpo, gastar energia, para que possa desenvolver-se e aprofundar no amor, as artes, e a oração. Paz e bem!

O que são os temperamentos?



Nessa nova série vamos abordar o tema sobre os temperamentos, o que são temperamentos?
A palavra temperamento vem do latim 'temperare', que significa "equilíbrio". Na atualidade os termos da psicologia moderna foram se diluindo, e de fato, temos que retomar a filosofia antiga, pois atualmente esse termo assumiu muitas conotações.

O estudo do temperamento começou a ser abordado, ao que se tem registro, pelo filósofo grego Empédocles e seu conterrâneo, o médico Hipócrates. Ambos seguidos, mais tarde, pelo greco-romano Galeno dentro do que ficou conhecida como a teoria dos humores. Os temperamentos foram divididos entre quatro: Sanguíneo (que a raiz da palavra significava o sangue, a vida), Melancólico ( melancolia, tristeza), Fleumático ( vem de Fleuma, falta de emoção, passividade), Colérico (Cólera, ira, explosão). Para os gregos inicialmente os humores tinham intima relação com as questões biológicas da pessoa, como podemos ver nos significado dos termos, o que cada temperamento representa portanto só veremos a diante. E não podemos classificar que alguns seja, ruins ou bons, e muito menos que alguém esteja totalmente definido em um deles apenas, mas temos traços predominantes de uns, e de outros. Todos eles tem habilidade a serem desenvolvidas e defeitos a serem combatidos.
Na classificação moderna, podemos dizer que os temperamentos: sanguíneo e colérico são extrovertidos; e o melancólico e o fleumático são introvertidos. Cada mês veremos um resumo de um deles, até lá. Paz e bem!

Complementariedade e o estimulo sexual





     No livro Amor e Responsabilidade, Karol Wojtyla, acrescenta um anexo com o seguinte título “A Sexologia e a Moral”. Neste trecho da obra, Wojtyla fala das diferenças existentes no que se refere ao estímulo sexual feminino e ao masculino e seu desenvolvimento. Nesse sentido, é oportuno mencionar que, em muitos cursos de noivos, ouvimos a expressão: "homem é como um fogão a gás, e a mulher, como um fogão a lenha". Essa metáfora também é encontrada no livro Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazer amor?, de Allan e Barbara Pease.

     Muitas são as dúvidas e conflitos gerados em torno dessas questões. Então, para começarmos a entender um pouco mais sobre isso, recorremos aos ensinamentos de Karol Wojtyla na obra já mencionada. Wojtyla faz um apanhado geral sobre o desenvolvimento dos impulsos sexuais até a puberdade. As manifestações psíquicas da fase que antecede a puberdade é um período de entorpecimento, também conhecido na psicologia moderna como latência. Vale pensar como o popularmente conhecido "clube do Bolinha ou da Luluzinha", pois as meninas têm um certo afastamento dos meninos, e vice-e-versa. Não é incomum em nossa sociedade atual uma cobrança obsessiva sobre o posicionamento sexual dos meninos e da meninas quando estes ainda estão vivendo o período de latência. Essa era para ser uma fase importante na maturação sexual, mas passa a ser uma fase de angústia e crescente insegurança. E, por falta de conhecimento sobre o próprio desenvolvimento humano, essa etapa tem sido negligenciada.

     Após essa exposição, Wojtyla trata dos problemas que fazem referência às diferenças do estímulo sexual feminino e do masculino. Do ponto de vista do amor, as diferenças, na curva feminina de excitação, que sobe e desçe mais lentamente, pede um altruísmo da parte do homem, para que este não seja o único a atingir o ponto culminante da excitação sexual.





    "Não pode resultar senão duma profunda educação do amor!" (Amor e Responsabilidade). Essas são as palavras de Wojtyla quando fala dessa busca por amar para além de si mesmo, esse é o caminho que ele sabiamente nos aponta. "Se se tem em conta que a curva de excitação do homem é mais curta e sobe bruscamente é-se levado a afirmar que um ato de ternura da sua parte, nas relações conjugais, adquire a importância dum ato de virtude, precisamente a virtude de continência e indiretamente do amor" (Karol Wojtyla).



     A partir disso, podemos compreender a importância da castidade, da educação para o amor, do autodomínio, da temperança, como caminhos para a realização futura no matrimônio, mas também para a realização sexual do casal, e não como uma obstrução ao amor. Ao contrário, como um verdadeiro antídoto.
 
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