
O fracasso da educação tem mostrando famílias que tem muito a nos ensinar!
"Pensamentos soltos traduzidos em palavras..." Partilha de vida, conhecimento, muita alegria em estar vivo...
Desenvolvimento psicológico
1.1. É o centro do seu próprio universo. Egocêntrica.
1.2. Sabe tudo e quer tudo; e quer fazer tudo à sua maneira.
1.3. É dominadora, obstinada e agressiva.
1.4. Emocionalmente é excitável e desafiadora.
1.5. Eticamente é pouco apta, devido à sua fase evolutiva, que lhe imprime a tentação de enganar, o que é mais notório no campo dos jogos.
1.6. Aceita a culpa com mais facilidade em coisas grandes do que pequenas.
1.7. Anseia o elogio e a aprovação
1.8. Reage lenta ou negativamente quanto a uma ordem, mas passado um bocado talvez a ponha em prática espontaneamente, como se se tratasse de ideia sua.
1.9. Possui dificuldade para decidir, vacila entre duas possibilidades.
1.10. Gosta de possuir grande numero de coisas mas não as cuida.
1.11. Possui um débil sentido da propriedade alheia, de modo que pega no que vê e deseja, independentemente de quem seja o proprietário.
1.12. Tem certa irresponsabilidade.
1.13. Está em plena adaptação a dois mundos: o de sua casa que lhe exige novas responsabilidades e o do colégio com todas as suas estruturas,. regras, etc.
1.15. Começa a ver-se e a conhecer-se a si própria; assim firma as bases para a sua autovalorização que culminará e amadurecerá nos 7 e 8 anos.
1.16. Capta mais coisas do que o que na realidade pode manejar.
1.17. Toca, mexe e explora todos os materiais.
1.18. As suas manifestações tensionais ou descargas chegam por vezes a um ponto limite, chegando por vezes a criança a perder o controlo.
1.19. Além destas manifestações limites, dão-se também descargas de energia por outras vias: agitação, roer as unhas, etc..
1.20. Deseja e precisa de ser a primeira, a mais querida.
1.21. Agrada-lhe contar histórias exageradas.
1.22. Dá verdadeiro interesse ao valor do dinheiro, como ganho e recompensa.
1.23. Tem medo dos ruídos, essencialmente aos elementos da natureza (chuva, trovão) assim como aos seres humanos e fantasmas.
1.24. Adora o elogio e não tolera a crítica.
1.25. Tem noção do bom e do mau, mas rudimentar, pois a relaciona ainda muito com actividades aprovadas ou desaprovadas pelos pais.
1.26. É extremamente dominante em relação às coisas que lhe pertencem.
http://encontrandoalegria.blogspot.com.br/2015/09/paternidade-o-chamado-o-oficio-e-cruz.html?m=1
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Já fizemos um caminho percorrendo as catequeses do Papa João Paulo II essa parte é sobre o Celibato tão pouco compreendido atualmente, também conhecido como continência para o Reino. Alguém que sente-se chamado a vivencia do celibato, livremente escolhe uma participação particular no mistério da redenção do corpo, semelhante a Cristo completá-la, na própria carne. Como Cristo, não se casa, ou melhor, toma por esposa a Igreja, destaca-se aí como seremos na vida futura. O que não significa o isolamento em relação aos outros, pelo contrario o celibato traz em si uma fecundidade sobrenatural do Espírito Santo, uma grande graça a família cristã que é a igreja, dando liga a união de todos nós como cristãos em torno da mesma mesa. Enquanto um só corpo em seu Amor que nós une!
Portanto quem escolhe a vida celibatária diz o Papa JPII: “é preciso uma consciência realista não só do valor daquilo que se escolhe, mas também daquilo que se renuncia”. O que também precisamos refletir no Matrimônio. Quem escolhe um ou outro, deve sempre compreender bem o que se renuncia. O matrimonio ajuda a compreender o celibato, e se iluminam mutuamente, o matrimonio em seu valor fundamental e ordinário, e o celibato em seu valor particular e sobrenatural.
São duas vocações que precisamos estar livres para responder à atração que uma delas nos suscita, Paulo mostra como ele se sentia atraído pelo celibato na I Carta aos Coríntios 7, 7: “Quisera que todos os homens fossem como sou”. E até mesmo diz o motivou sua escolha na continência pelo Reino: “Eu quisera que estivésseis isentos de preocupações” (I Cor 7, 29-32), ele fala aí das preocupações pessoais. Já que o foco da vida celibatária são as questões da comunidade como um todo.
Em Paulo compreendemos como a graça deve encontrar adequada ressonância na vontade humana, e como também no Matrimonio, toda vocação tem como fonte o Amor de Deus que tudo renova. Para que mantenha-se sua fecundidade e fidelidade.
Como tratamos anteriormente o significado esponsal do corpo como Dom, se realiza no matrimonio ou no celibato, e ambos conduzem a “paternidade” ou “maternidade”. No celibato essa fecundidade é espiritual. Maria é o grande exemplo da união entre essas duas lindas vocações, ela, Vigem e Mãe. Em Jesus está a plenitude desse laço, Cristo Virgem e sacerdote misericordioso ancora assim esse mistério divinamente humano, suscitando até hoje esse lindo chamado de entrega e despojamento de si. Poderia parecer para alguns que a sexualidade seria sufocada, ou desprezada, mas é sim o contrario, o celibato eleva a sexualidade a sua mais alta dignidade e grandeza. O Celibato com essa renuncia e entrega por amor, destaca e põe em relevo, que o amor conjugal não nasceu para a concupiscência mas sim para a redenção. O corpo em ambos os casos devem apontar para nossa vocação definitiva, que é a eternidade. A redenção que Jesus nós trouxe leva o homem a vivenciar a vitória sobre o pecado e sobre a concupiscência.
Só com esse olhar de admiração sobre o Celibato é que podemos continuar esse caminho pelas catequeses, pois o Matrimonio é o nosso próximo passo. Ele só será bem compreendido a partir desse mistério que o antecede e o transcende! Até lá!